segunda-feira, 21 de novembro de 2011

São Martinho



















A Semana de São Martinho...




Durante esta semana ouvimos histórias de São Martinho e fizemos trabalhinhos com castanhas...






E no dia de São Martinho






Assamos castanhas e no final do dia levamos castanhas para casa, ao lanche não pode faltar a castanha assada!







O cartuchos que as crianças do pré escolar fizeram para guardar as suas castanhas.








Para as crianças, o mundo das histórias e da fantasia é mágico, e a Maria Castanha não pode deixar de vir à nossa festa








A História da Maria Castanha





O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim. Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas. Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar. Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes. - Como te chamas? – perguntaram-lhe. - Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha . - Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar? - Quero. Foram brincar ao jogo do apanhar. A Maria Castanha corria mais do que todos. - Quem me apanha? Ninguém me apanha! - Ninguém apanha a Maria Castanha! Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele. Pimba! O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas. - Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado. - Foi sem querer – explicaram os outros meninos. - Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas. E os outros ajudaram também. Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante. - onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha. - Foram à procura de emprego. - E tu? - Vinha à procura de amigos. - Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos. - Eu também sou – disse o vendedor de castanhas. E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos. Depois, disse: - Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas? - Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos. - Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha. - Pois vais saber como é bom. E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume. Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau! - Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra. - Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor. Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem. E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos. - É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas. - Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel? A Maria Castanha não sabia mas aprendeu. É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.


A Matemática





Com as castanhas também trabalhamos a Matemática,







































































































































































A História da Maria Castanha









































































O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.
Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.
Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.
- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.
É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.



























































Autor: Maria Isabel Mendonça Soares,” Contos no Jardim”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O OUTONO CHEGOU E NÓS VAMOS À SUA DESCOBERTA… COMEÇÁMOS PELA ROMÃ,






QUE É UMA FRUTA CARACTERÍSTICA DESTA ESTAÇÃO DO ANO.
OBSERVÁMOS E PROVÁMOS…
DESCOBRIMOS ASSIM QUE É UMA FRUTA MUITO BOA.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

outono





OUTONO


Com a chegada do Outono conhecemos outros frutos;
O MARMELO

Observamos, provámos e gostamos muito...





Descobrimos que a castanha nasce e cresce dentro de um ouriço…

Foi muito divertido… e aprendemos mais um aspecto característico do Outono!


terça-feira, 10 de maio de 2011

DIA DA MAE

A minha mãe é tão querida e gosta tanto de mim

Neste dia que é teu dou-te beijinhos sem fim

Recebeste-me em teus braços no dia em que cheguei

E hoje vou-te dizer que de ti logo gostei

Gosto das tuas festinhas, dos teus mimos e beijinhos

Não há ninguém que faça como tu estes carinhos

A minha mãe é tão linda, tão linda com uma flor

Pra ela muitos beijinhos com carinho e amor

01 de Maio de 2011

VISITA AO MUSEU NÚCLEO DE ALVERCA

AS CRIANÇAS DO PRÉ-ESCOLAR VIVENCIARAM A PRIMEIRA VISITA AO NÚCLEO DE ALVERCA, ONDE TEM À DESPOSIÇÃO DAS ESCOLAS DIVERSAS ACTIVIDADES EDUCATIVAS. AS NOSSA CRIANÇAS OUVIRAM A HISTÓRIA “O CANTO DOS PÁSSAROS” E REALIZARAM AS ACTIVIDADES PROPOSTAS:

O CANTO DOS PÁSSAROS

VAMOS CANTOR UMA HISTÓRIA DO TEMPO QUE NA ANTIGA VILA DE aLVERCA, RODEAda de campos cultivados, olivais e toda uma diversidade de aves, o canto dos pássaros se podiam ouvir por todo o lado. trata-se de uma história onde os sons de algumas aves podem ser ouvidos. em oficina educativa cada criança vai decorar e consumir um pássaro que pode voar.

AGARRA O SOM: OUTROS OLHRES

PARTINDO DA HISTÓRIA REFERIDA EM CIMA criámos duas actividades, particularmente vocacionadas para o público pré-escolar e para o público pré-escolar e para crianças com necessidades educativas especiais (Nee). as actividades opcionais são:

um pássaro na mão

com o objectivo de trabalhar a motricidade fina, vai utilizar-se a técnica do desenho e pintura com digitinta, usando modelos de aves.

muitos pássaros a voar

VAMOS ENSINAR AS CRIANÇAS A CONSTRUIR, MANUALMENTE, PÁSSAROS EM PAPEL (OS QUAIS SÃO PREVIAMENTE CORTADOS AQUANDO A ACTIVIDADE SE DESTINA A CRIANAÇAS COM NEE), COM OS QUAIS SE VAI CONSTRUIR UM MÓBIL. ESTA ACÇÃO TEM COMO OBJECTIVO CONTRIBIR PARA O DESENVOLVIMENTO DA DESTREZA MANUAL.

06 DE MAIO DE 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As birras

PSICOLOGIA: As Birras

Entre os 18 meses e os 3/4 anos, quase todas as crianças passam, com menor ou maior intensidade, por momentos de birras, o que deixa frequentemente os pais irritados, e sem saber como reagir.

As birras são um sinal de crescimento, e é uma característica duma fase em que a criança procura afirmar-se. Apesar de ser difícil lidar com este tipo de comportamentos, eles podem tornar-se em óptimas oportunidades de ajudar a criança a aprender a conviver com sentimentos como a frustração e a zanga, e a desenvolver a capacidade de auto-controlo. A tarefa dos pais é ensinar à criança outras formas de expressar as suas necessidades, e a aceitar o facto de que nem sempre lhe fazem a vontade, em vez de fazer birra. É necessário que os pais não tenham receio de dizer não, explicando a razão de o fazerem. Cabe-lhes ensinar aos filhos que as birras não os farão mudar a sua opinião, bem como que o seu amor pelo filho não se alterará. Se mesmo assim não resultar, procure distraí-lo ou não lhe dê atenção por alguns minutos. Muitas birras terminam quando deixam de lhes dar atenção. Após a criança controlar-se, felicite-a por ter optado pelo bom comportamento, e procure falar com ela sobre alternativas de se expressar, em vez de usar birras. Os pais têm que ser firmes e fazerem respeitar as suas regras. As crianças assim aprendem que tudo tem limites, e aprendem a viver em sociedade.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DIA DO PAI

Os mais crescidos aproveitaram o dia do pai para partilhar aspectos do seu pai. Aqui deixamos os que eles comentaram sobre os seus papás

C.S.- “ O MEU PAI CHAMA-SE FERNANDO JOSÉ. O MEU PAI É QUERIDO E FOFINHO LEVA-ME AO IKEA. O PAI VESTE UMA CAMISOLA VERMELHA. O PAI É GRANDE E TEM MÚSCULOS!”

D. “ O MEU PAI CHAMA-SE CEQUEIRA. O MEU PAI É SUPER GORDO E CARECA, SÓ TEM CABELO DE LADO E ATRÁS! O MEU PAI BRINCA MUITO COMIGO, FAZ-ME CÓCEGAS. ÁS VEZES TRABALHA NA MADEIRA E OUTRAS VEZES NÃO. GOSTO DO MEU PAI. NUNCA LAVA AS BOTAS E A MINHA MÃE FICA ZANGADA COM ELE QUANDO DESSARUMA A CASA.”

M. “ O MEU PAI CHAMA-SE RICARDO JORGE. O MEU PAI É ALTO. O MEU PAI É ELECTRICISTA, ARRANJA AS LUZES DA SALA, DA CASA-DE-BANHO E DA COZINHA. O MEU PAI DEU-ME UMA PRENDA. GOSTO MUITO DO PAI E DA MÃE TAMBÉM! O MEU PAI FEZ ANOS LOGO E DEI-LHE UMA PRENDA. GOSTO MUITO DO PAI E DA MÃE TAMBÉM, SEMPRE! O MEU PAI ESTUDA MUITAS COISAS! TWM MUITOS LIVROS E CADERNOS. GOSTO TANTO DO MEU PAI!”

T. “ O MEU PAI CHAMA-SE PAULO. O PAI AINDA É DO BENFICA. O PAI DORME TODO NU!”

P. “ O MEU PAI É PAI RUI MAIO MARTINS DE DEUS. O PAI É MAIOR, ERA GORDO, AGORA TEM A BARRIGA MAIS PEQUENA. O PAI ESTAVA A VER COMPUTADOR E TELEVISÃO, SÓ VÊ NOTICIAS E O SPORTING! O PAI FAZ COMIDA BOA E TRABALHA MUITO. OS OLHOS DO MEU PAI SÃO PRETOS E TÊM MUITO CABELO, ÁS VEZES PRECISA DE IR CORTAR O CABELO!”

O. “ O MEU PAI CHAMA-SE PEDRO AGOSTINHO. O PAI ÀS VEZES VAI PARA CASA DA AVÓ MARÍLIA. O MEU PAI LEVA-ME A PASSAER Á RUA. O PAI É GORDO COMO O AVÔ. O MEU PAI É DO SPORTING. O PAI NÃO TEM CARTA DE CONDUÇÃO, MAS CONDUZ NA RUA!”

C. M. “ O MEU PAI HÉLDER. O MEU PAI É GRANDE E O AVÔ IVO, É PAI DO PAI, E É CARECA. O PAI É DO BENFICA! O PAI TRABALHA LONGE. O AVÔ IVO É MAROTO DIZ ASNERAS!”

A. “ O MEU PAI CHAMA-SE MARCO AURÉLIO. O PAI JOGA À BOLA COMIGO E COM OS MEUS MANOS. ELE FOI AO SPORTING E LEVOU-ME A MIM E AOS MEUS MANOS. ELE FOI SPORTING E LEVOU-ME A MIM E AOS MEUS MANOS. MAS EU SOU DO BENFICA PARA A MINHA MÃE NÃO FICAR TRISTE. O PAI TEM DUAS CAMISOLAS. O PAI GOSTA, GOSTA MUITO DE ALFACE E PIZZA HUT. O PAI TM UM CARRO NOVO AZUL! O MEU PAI MORA EM AVEIRO E TEM UMA CAMA NOVA!”

B.

J. “ O MEU PAI É CLÁUDIO. ELE VESTE CAMISAS BONITAS PARA IR A TODO O LADO. O PAI SENTA-SE A COMER E O PRATO FAVORITO É ARROZ DE PATO! O PAI TEM UM CHAPÉU DE CHUVA NOVO. ELE TEM OLHOS CASTANHOS COMO OS MEUS. O PAI TEM MUITOS CAMELOS NA LÍBIA E OFERECEU-ME UM NENUCO IGUAL AO DA RITA. FAZ COMIDA BOA EM CASA.”

G. “ O MEU PAI CHAMA-SE CARLOS, NÃO TEM ÓCULOS O MEU PAI AGORA, MAS ANTES TINHA. O MEU PAI É ALTO E USA UM REMÉDIO NO OLHO PARA VER MELHOR. BRINCA COMIGO Á APANHADA DEVAGARINHO PORQUE O GUILHERME NÃO CORRE. O MEU PAI LEVA-ME A PASSEAR AO PARQUE.”